terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Tudo numa coisa só!

Fuzarca Feminista no show do Teatro Mágico!

No último dia 12, depois da Plenária da MMM São Paulo, a Fuzarca foi para uma tarefa inédita: uma intervenção no show do Teatro Mágico.
O Teatro Mágico é um grupo de música independente, que defende a música livre do monopólio das gravadoras.
E uma das integrantes do Teatro Mágico, a Gabi Veiga, que também é ambientalista, participou do lançamento da ação de 2010 em São Paulo e disse que vai marchar com a gente em 2010. Logo surgiu a idéia de aproveitar o show do 6º aniversário do Teatro Mágico em São Paulo pra uma intervenção da Fuzarca, que também apresentasse a Marcha Mundial das Mulheres e a ação de 2010.
Além de ter músicas bem boas, defender a cultura livre e ser um show cheio de performance, o Teatro Mágico tem cada vez mais essa característica de encampar bandeiras, como a defesa do meio ambiente e a democratização da comunicação. Assumindo a luta contra o machismo, o Teatro Mágico se mostra um grande aliado do feminismo e leva o recado pra milhares de fãs em todo o Brasil.
Em um só movimento, amplia a luta por liberdade: na cultura, na música, na comunicação e na vida das mulheres!

Nós aproveitamos pra passar nosso recado, distribuir nosso jornal da ação de 2010 e pra curtir um monte o show =)

Vocês sabem que a fuzarca feminista se define como “as desobedientes do ritmo”! Desobedecemos a nossa própria definição, porque ficou lindo e ritmado!
Vejam o vídeo!
Somos mulheres e não mercadoria!

ps - como eu não sei colocar vídeo aqui, vejam o vídeo direto clicando nesse link: http://oteatromagico.mus.br/wordpress/blog/2009/12/13/aniversario-6-anos-do-teatro-magico-e-fuzarca-feminista/

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Nosso corpo. Nossa autonomia.

Cerca de 200 mulheres participaram da Assembleia da Frente Nacional Pelo Fim da Criminalização das Mulheres e Pela Legalização do Aborto, que ocorreu esta semana em São Paulo. Participaram feministas históricas e muitas novas militantes da causa. Do Pará, participaram Tatiana (MMM) e Lucinha (FMAP).

Os estados fizeram relatos das lutas e realidades locais relativas a legalização do aborto. Várias estratégias foram traçadas a fim de fortalecer a Frente e realizar seu lançamento onde ainda está faltando, além de ampliar o número de entidades e pessoas envolvidas nessa articulação.

A fala das participantes foi unânime: o que está em jogo é autonomia das mulheres sobre seus corpos e suas vidas. Temos o direito de decidir sobre nossos destinos.

Veja as fotos de Cláudia Prates (MMM-RS) e leia aqui a Declaração Final da Assembleia (que terminou com a Batucada da Marcha!).

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

LITERATURA

CONCURSO LITERÁRIO DA MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES E UERN TEM INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ DIA 17

O Concurso de Poesia "Mulher, Feminismo e Poesia", promovido pela Marcha Mundial das Mulheres em parceria com a Faculdade de Letras e Artes (FALA), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) está com as inscrições abertas até o dia 17 de dezembro.

As inscrições podem ser feitas na FALA, Campus Central, de forma gratuita, bastando levar um quilo de alimento não-perecível. O concurso é aberto a estudantes de Universidades locais e Institutos Federais. Cada participante pode inscrever até dois poemas de temática livre.

PRÊMIOS - O concurso premiará até a terceira colocação. A candidata classificada em primeiro lugar receberá R$ 150,00 (em livros) e uma homenagem da Marcha Mundial das Mulheres; em segundo R$ 100,00 (em livros) e uma homenagem e em terceiro, R$ 50,00 (em livros) e uma homenagem da Marcha Mundial das Mulheres.

Mais informações:

Centro Feminista: 3316-1537
Secretaria da FALA - 3315 2214

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Moção de repúdio a criminalização das mulheres que fazem aborto


Nós, participantes de sociedade civil organizada na 1ª. Conferência Paulista de Comunicação, realizada na cidade de São Paulo, no período de 20 a 22 de novembro de 2009, repudiamos veementemente a forma criminalizante em que a Televisão em geral e a Rede Globo em particular vem tratando as mulheres que recorrem ao aborto para interromper uma gravidez indesejada. O exemplo mais recente ocorreu na novela Viver a Vida da rede Globo, em que a personagem da artista negra Thaís Araújo é insistentemente criminalizada por ter praticado o aborto.

A personagem vem sendo constantemente acusada de “assassina” pela prática do aborto realizado no início da carreira de modelo, em sua adolescência.

No Brasil, o aborto é considerado crime pelo código penal de 1940, sendo permitido no caso de gravidez por estupro e no caso de colocar em risco a vida da gestante.

Entretanto, o aborto é praticado na clandestinidade (cerca de 1 milhão por ano), nas mais diversas condições, colocando em risco a vida principalmente das mulheres pobres.

A rede Globo vem reafirmando uma postura cristalizada na emissora, no sentido de invalidar a luta por direitos sexuais e reprodutivos, historicamente construída pelo Movimento de Mulheres e pelo Movimento Feminista.

Essa postura fundamentalista que se ancora nos dogmas da Igreja Católica, influenciou a decisão de criminalização de cerca de 10 mil mulheres no Mato Grosso do Sul, neste ano.

Exigimos que a emissora retome a temática na mesma novela, trazendo à tona o posicionamento dessa ampla camada de mulheres brasileira que encara o aborto como um direito da mulher e uma questão de saúde pública.

São Paulo, 22 de novembro de 2009.

1ª Conferencia Paulista de Comunicação

Partipação das mulheres cresce. Pouco, mas cresce.

O cruzamento dos dados das eleições de 2008 com os dados das eleições de 2004 indica que:
a) de 5.557 prefeitos eleitos em 2004, 5.141 são homens e 415, mulheres;
b) de 5.546 prefeitos eleitos em 2008, 5.042 são homens e 504, mulheres;
c) de 51.902 vereadores eleitos em 2004, 45.252 são homens e 6650, mulheres;
d) de 51.920 vereadores eleitos em 2008, 45.415 são homens e 6505, mulheres.
Houve, portanto, aumento do índice de prefeitas de 7,48% para 9,08%; decréscimo de prefeitos de 92,6% para 90,92%; variação do índice de vereadoras de 12,62% para 12,52% e dos vereadores de 87,38% para 87,48%.

FONSECA-SILVA, Maria da Conceição; SILVA, Edvania Gomes da. MULHER E PODER POLÍTICO: UMA ANÁLISE DA MEMÓRIA DISCURSIVA E DA VISIBILIDADE MIDIÁTICA .

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